Em Chicago, há um templo amplo erigido pelo bahaísmo. É uma estrutura com nove pórticos, — um para cada uma das nove grandes religiões mundiais — todos apontados para um auditório central. A arquitetura representa os muitos caminhos para a “verdade”, a qual os bahaístas creem que não pode ser encontrada em nenhum único dogma, pessoa ou entidade.
Essa mentalidade não é muito diferente do ambiente cultural no qual o apóstolo Paulo viveu. O Império Romano era bastante aberto e bastante preparado para absorver todo tipo de religião. De fato, Roma abrigava uma vasta coleção de ídolos e deuses em seu panteão, prestando homenagem à sua crença de múltiplas vias para a verdade.
Como, então, podia um lugar tão pluralista, aberto, de cultura politeísta, também jogar cristãos aos leões no Coliseu? Por que o Imperador Nero escolheu os crentes, indo tão longe a ponto de usar seus corpos como tochas humanas para iluminar suas festas?
Simples fato: a cultura romana não podia tolerar o cristianismo, porque os cristãos não estavam preparados para simplesmente adicionar Cristo ao panteão imaginado. Em vez disso, eles se agarraram à verdade de que: não há salvação em nenhum outro nome, senão o de Jesus. Na cultura de Roma, assim que o povo professava essa crença, eles eram desprezados, zombados e até mesmo sentenciados à morte.
O pluralismo não pode tolerar aqueles que rejeitam sua visão de que todos os caminhos são igualmente válidos. Dois mil anos depois, precisamos reconhecer que vivemos num ambiente comparável ao Império Romano, embora seja, felizmente, menos brutal em sua perseguição. O cristianismo bíblico, com um Cristo que virá novamente em glória, uma Bíblia inerrante e um Deus triúno, é uma ofensa para o mundo pluralista.
Contudo, a despeito do que o mundo ao nosso redor possa crer, Jesus não pertence a um pedestal ao lado de falsos deuses ou figuras religiosas. Ele é muito mais do que apenas mais um pórtico que aponta para a verdade. Ele é “O” CAMINHO, “A” VERDADE E “A” VIDA (João 14:6). Um dia, todos os falsos profetas irão se prostrar aos pés de Jesus e declarar que ele é o Senhor, para a glória de Deus Pai. Até que esse dia venha, agarre-se firme à verdade e busque mostrar às pessoas o único nome de que todos precisamos.