Que promessa graciosa! Para mim é uma grande alegria confessar o meu Senhor. Não importando quais sejam as minhas falhas, não me envergonho de proclamar as doutrinas de sua cruz. Ó Senhor, eu não tenho escondido a tua justiça em meu coração.

Estimulante é a cena que este versículo me apresenta! Amigos me abandonam, inimigos se exaltam, mas o Senhor não se recusa a reconhecer seu servo. Sem dúvida, meu Senhor me reconhecerá neste mundo e concederá novos sinais de sua consideração favorável. Mas virá o dia em que terei de comparecer diante do grande Deus. Que alegria tenho em pensar que Jesus me confessará naquela ocasião! Ele dirá: “Este homem verdadeiramente confiou em mim e se mostrou disposto a ser desprezado por amor ao meu nome. Portanto, eu o reconheço como meu”. Há alguns anos, a rainha da Inglaterra deu a um homem o mais nobre título de “cavalheiro” e colocou em seu braço uma insígnia cravejada de jóias. Mas qual a importância disso diante das bênçãos do crente? Quando Jesus nos apresenta ante a Majestade divina no céu, isto será para nós uma honra superior a todas as outras. Nunca devo sentir-me envergonhado de pertencer ao meu Senhor. Jamais devo nutrir um silêncio covarde ou satisfazer um comprometimento por timidez. Eu me envergonharei de reconhecer Aquele que prometeu reconhecer-me diante de Deus?